DIRETRIZES PARA ENSINO EM FACULDADES DE DIREITO E EM ESCOLAS DE SEGUNDO E TERCEIRO GRAUS - Mobilização para salvar os fundadores das Faculdades Milton Campos do fogo do Inferno.
1 ) - Termino das "Aulas Expositivas" com a presença de Professor(a) e quadro negro ou verde na frente dos alunos
2 )- Inicio de "Aulas Dialogadas" no seguinte formato :
a ) Mesa redonda com 6 cadeiras ao redor, sendo uma para o Professor e as outras para 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 alunos
b ) Sempre haverá um Professor no horario de 7:00 as 23 horas, de Segunda a Sabado
c ) Não haverá obrigatoriedade de presença de alunos a essas "Aulas Dialogadas"
Haverá salas para "aulas dialogadas" ou "aprendizados dialogados " com professores e ou colegas estudantes.
Haverá salas para "aulas expositivas " tradicionais , isto é , com Professor falando em pé , na frente de alunos sentados . Somente haverá "aulas expositivas" se houver petição escrita de 05 ou mais alunos e se houver frequencia.
3 ) Os Professores das "Aulas Dialogadas" são idöneos, isto é, sómente poderá atuar como Professor, expondo matéria, elaborando ,aplicando ou corrigindo provas a pessoa que trabalha com a matéria que leciona. Na área do Direito devem ter atuado em no minimo 10 processos de sua area, sozinhos. Exemplo: A Professora de Direito Civil nunca podera ser uma solteirona, chefe de Departamento da Prefeitura que não cumpre horario determinado por Lei. O Professor de Direito das Falencias e Concordatas nunca podera ser um advogado da Prefeitura que trabalha tambem como Advogado Autönomo no mesmo horario. O Professor de Iniciação do Estudo de Direito nunca podera ser um senhor baixinho de oculos de lentes grossas de miopia que seja detentor de cargo de Zelador , mas que trabalha em desvio de função sem cumprir horário.Um senhor que´seja vice-diretor de um colegio , onde não cumpre horário, não poderá ser Professor de nenhuma Faculdade de Direito. Um senhor baixinho, magro, de óculos de lentes , que é Diretor de Departamento da Prefeitura não poderá ser Professor de Estatística de nenhum colégio. etc. etc. etc
4 ) Os Professores que elaboram a prova, os Professores que as Aplicam, e os Professores que corrigem as Provas não tem contato com os Professores das "Aulas Dialogadas" nem com os Professores das "aulas expositivas nem com alunos.
5 ) A Biblioteca disporá de livros, CD, CD-rom, fitas DVD, apostilas, revistas,para consulta no local e para emprestimo domiciliar. A Biblioteca funcionara de 7:00 as 23:00 horas , de segunda a Sabado. Para quem gosta de "aulas expositivas" devera haver Fitas DVD com aulas expositivas gravadas para audiência na Escola, para empréstimo domiciliar e para cópias.
Na Biblioteca não serão permitidos diálogos com Professores nem com colegas estudantes .
6 ) O aluno poderá participar de várias provas de materias seguenciais no mesmo semestre.
Por exemplo : o estudantes poderá prestar provas de Direito Civil I , II, III e IV.
Neste caso se o estudante for reprovado em Direito Civil I , as eventuais aprovações em
Direito Civil II . III e IV ficarão invalidadas.
O motivo dessa MOBILIZAÇÃO é que fui Escriturário da Prefeitura de Belo Horizonte , por Concurso Público, durante oito anos, e minha carreira foi infeliz e mau-sucedida devido ao comportamento das dezenas ou centenas de meus colegas que eram apenas proprietários de diploma de bachareis em Direito, isto é, não eram verdadeiros Bacharéis em Direito ou então que tiveram formação academica defeituosa, sendo aparentemente esqueceram o Juramento que prestaram ao receberem o Diploma. Acredito que com ësse modëlo de ensino sem aulas presenciais nenhum dëles teriam conseguido o Diploma de Bacharel em Direito e hoje o mundo seria muito melhor.
Todos os centenas ou milhares de burocratas proprietários de diploma de bacharel em direito e proprietários de Licença para atuar como Professores ,que foram meus colegas na PBH ,por exemplo o baixinho de lentes grossas de miopia Antonio Chiab , Assessor do Diretor do Departamento de Rendas Célio Caetano Batista , também professor de Estatística do IMACO ,"doutor Bernardes, "doutor" sergio, "doutor" Saulo converso Lara, "doutor" Teixeira, "doutor" Libério Neves, "doutor" Teixeira, "doutor" Zizinho, "doutor" josé Mario,"doutor" José Etrusco e também os fundadores da Faculdade de Direito Milton Campos.
Os "doutores" Lúcia Massara , Wilson Chaves , João Milton Henrique e seu cunhado Adauto Junqueira Rebouças e os "doutores" citados acima não aprenderam com a frequencia a aulas presenciais expositivas que:
1 - O principal personagem dentro de uma escola onde funciona também uma biblioteca pública é o Público . O principal personagem dentro de uma repartição pública é o público (povo ou contribuinte).
2 - Os principais personagens dentro de uma Escola são Professores que tem conhecimento e sabedoria e querem que alunos aprendam mesmo que não frequentem aulas isto é apenas preferem ler livros e apostilas, e os estudantes que querem aprender . São repugnantes quando querem apenas diploma ou indicação para trabalhar na Administração Pública ou nomeação sem fazer concurso público.
3 - Biblioteca é local de emprestimo de livros, estudo e pesquisa em silencio! Não é local de dialogos de estudantes com colegas ou Professoras.
Toda escola deveria ter trës ambientes de ensino/aprendizagem :
a - sala de aula com quadro negro, para aulas expositivas
b - biblioteca para empréstimo e consulta de livros, cd, vídeos, etc
c - sala para essa forma de ensino/aprendizagem,que é o dialogo com professores ou colegas estudantes..
4 - Biblioteca não é local de "estacionamento" de Professoras vagabundas, desonestas e sem-vergonhas nem de funcionários excluidos de outros por suspeita ou acusações de corrupção, ou de funcionarios apostilados com salario de chefes ,propietários de diploma de bacharel em Direito. Não pode ser local de trabalho de funcionãrios contratados sem concurso público ou em desvio de função.. Biblioteca não é "sala de visitas" de professoras vagabundas ,desonestas e sem vergonhas....Biblioteca de escolas não é local para funcionario, usuário de terno sem gravata, detentor de cargo de zelador-faxineiro e detentor de diploma de bacharel em direito com oculos de lentes grossas de miopia estacionar (ou rezar olhando para um livro grande com biografia de Santo Agostinho) para passar o tempo sem observar que professoras e funcionarios agiam de maneira anti-ética e anti-juridica ou anti-democrática ou corrigir provas de faculdade de Direito.(por exemplo o Adauto Junqueira Rebouças)
Uma escola pública ou uma repartição pública não pertence aos funcionários senão se chamariam "escolas funcionariais" ou "repartições funcionariais" e portanto o Diretor de uma escola pública não pode "delegar a direção da escola para professoras vagabundas e sem-vergonhas" Por exemplo Raul Lopes Muradas, Diretor co Colégio ( sem filhos, casado com funcionária pública) e nem o Diretor de qualquer Departamento da P.B.H. ( por exemplo o baixinho de óculos Célio Caetano Batista, que também era Professor do IMACO, não pode delegar a direção do Departamento nem permitir que qualquer chefe de seção (por exemplo o "crioulo" Wanir Raimundo de Almeida) delegar a chefia da Seção de Cadastro para uma mulher solteirona de óculos (Maristela) Auxiliar de Escritorio .
Nem o Escriturário Gondomar Emilio Catão , morador no Bairro Savassi e sócio do Clube Mackensie que se ausentava diariamente da Seção para realizar tarefas na Secretaria de Obras , talvez como Despachante Autônomo e
Nem a chefia da Seção (chefe "crioula preta " Terezinha) de Credito e Registro delegar a chefia para jovens concursadas por exemplo Maria Carolina Aguiar , mestiça de acumulava cargos publicos ilegalmente ou jovens mulheres de 18 a 21 anos ,nem o chefe "palhaço" Alaor Ávila , de óculos de lentes grossas de miopia delegar a chefia para o Escriturário José Cosme de Almeida , "crioulo-preto" de 18 anos recém-chegado do Estado de Mato Grosso.
Nenhum funcionário ,por exemplo, o Escriturário Paulo Antonio Trindade , mestiço ,de óculos de lentes grossas de miopia, pode ter nenhum tipo de prejuizo , por exemplo , ter remuneração menor que a do escriturário José Cosme de Almeida ("crioulo-preto " , de 18 anos) se Paulo trabalhar atendendo o Público ou ficar "á-toa" involuntariamente, ou informando papeletas para as Procuradorias da Prefeitura ou do Governo Estadual porque o principal personagem dentro de uma Repartição é o Público e Advogados são "defensores do Direito".
Os "proprietários de diploma de bacharel em Direito" não aprenderam nas aulas presenciais da faculdade que é desonesto, anti-ético , anti-jurídico e anti-democrático o uso de "linguagem corporal" isto é, mulheres com vestido sem manga e sovacos depilados que os exibem em diálogo sorrindo ou contraindo dos lábios ou saindo do local do diálogo ou ignorar a existência de alguem querendo dialogar, para expressar "aceitação" ou "não aceitação".
Em meu primeiro dia na Prefeitura pedi à chefe da seção de registro Terezinha para ser lotado na Secretaria de Obras porem ela me falou sorrindo e exibindo os sovacos depilados que eles avisaram que lá não tinha nem mesa para eu ocupar e que eu iria para a Secretaria da Fazenda`porque lá estavam necessitadíssimos de funcionários.
Na Secretaria da Fazenda fiquei à-toa durante os 3 primeiros meses porque a chefe baixotinha Dulcineia,proprietária de casa na Av. do Contorno, mãe de 2 ou mais filhos e casada com funcionário (chefe) no Governo Estadual (Roberto) ,que todos os dias vinha com vestido sem manga e sovacos depilados ,fechava os sovacos e contraia os lábios quando eu perguntava o que era para eu fazer.
"Faculdade de Direito Burocrata Datilógrafo João Milton Henrique"
Propomos a fundação dessa Faculdade a qual terá dois objetivos: o ensino do Direito sem a obrigatoriedade a frequencia a aulas e tambem a mobilização contra os denominados "Funcionários inimigos-publicosi" (ler ítem 4). Fui colega , com o cargo de Escriturário do repugnante burocrata João Milton Henrique durante alguns dias na Procuradoria da Prefeitura de Belo Horizonte e para não ver mais a "cara" desse repugnante e poderoso "proprietário de diploma de bacharel" pedi demissão do cargo e fui trabalhar no Governo Federal como Agente Administrativo". Como Professor do Colégio IMACO não se incomodava como o comportamento anti-juridico de Professoras e Funcionários e como Advogado tambem não se incomodava que um avaliador de imóveis fosse Juarez Távora de Oliveira , funcionário também do bilionário Antonio Luciano, proprietário de milhares de lotes vagos em ruas sem rede de esgoto nem calçamento. O nome dessa Faculdade não será homenagem a esse ser burocrata nojento mas uma referencia à sua vida profissional e academica.
Durante a faculdade, João Milton Para ajudar nas despesas, aproveitou a habilidade que tinha com as máquinas de escrever. Digitava rapidamente as aulas ministradas e vendia as cópias para os colegas de sala, com a devida autorização dos professores. Seus colegas não precisavam frequentar as aulas.
.Acredito que ele está no inferno dentro de um caldeirão de óleo fervente fedorento misturado com fezes e urina dos diabos do inferno , em companhia do Adauto J.Rebouças e do Wilson Chaves . Lúcia Massara, atual diretora da Faculdade Milton Campos poderá , brevemente fazer companhia a eles no caldeirão. ACREDITO QUE SOMENTE A FUNDAÇÃO DESSA FACULDADE IRÁ SALVAR A ALMA DELES DAS GARRAS DO DIABO NO INFERNO.
Faculdade de Administração " Burocrata Rico Wilson Chaves"
Estamos empenhados também em criar essa Faculdade de Administração à Distancia e esse nome não será uma homenagem a esse repugnante ser humano e sim uma referencia a sua vida pessoal e ao seu comportamento como vice-diretor do Colégio Imaco. Esse nojento burocrata rico não deixou que nenhum dos seus filhos estudasse em escola ou faculdade pública, nem mesmo que usufruísse de bolsas de estudo nas particulares, argumentando que o benefício deveria ser utilizado por alguém sem condições financeiras isto é , julgava ser uma imoralidade pais com condições financeiras elevadas fizessem isso. Ele cumpria jornada de trabalho de uns 30 minutos ás terças e quintas ou segundas, quartas e sextas. Ele fazia tabela com o professor Sadi da Silva também vice-diretor. Esse "Burocrata Rico" , na condição de Deputado Estadual foi um dos responsáveis pela derrubada da "ditadura presidencialista capitalista civil esquerdista" eleita pelo voto popular e implantação da "ditadura presidencialista capitalista direitista ,militar terrorista " em 1964 que durou até 1985. Certa noite conversei com esse "burocrata rico" nascido na cidade de Mariana e reclamei sem resultado que o emprestimo de livros ao Público , passou da tarde para a noite com a chegada do estudante Nabil Halabi e do Tesoureiro apostilado "doutor Sérgio". O filho dele Luis Cláudio Chaves presidente da OAB-MG escreveu : "Os títulos, cargos e funções são efêmeros. O que fica é o exemplo. Meu saudoso pai Wilson Chaves, sempre minha inspiração, é prova disso. Acredito que o diálogo constrói e auxilia na função de pacificação social." Acredito que os repugnantes Wilson Chaves e os "doutores" Sergio, Adauto e Libério eram favoráveis a diálogos somente entre proprietários de diploma de bacharel em Direito". Eles não aprenderam com as aulas presenciais expositivas que é uma imoralidade a existencia em escolas ou bibliotecas, ou qualquer departamento de funcionarios que acumulam cargos públicos ilegalmente (Ex.: Maria Carolina Aguiar e outras) ou contratados sem concurso público ( Ex.: Antonio Oly Chaves , parente do Wilson Chaves , baixinho de 1,55 , que dizia que fora professor de história por vários anos em um colégio mesmo sem ter diploma" , pai de Laura Lucia Chaves , a qual, com a morte dele em 27-06-88 passou a receber beneficio de pensão por morte previsto no art.95, § 1º , "a" e art.97 do Decreto 127/37)embora já fosse aposentada ha mais de 15 anos. Acredito que teve carreira profissional bem-sucedida e vida familiar feliz somente porque teve ajuda do repugnante Wilson Chaves.
Eles Não aprenderam que é uma imoralidade professores de colégios públicos indicarem seus alunos para contratação sem concurso públicos pela Administração Pública. (Exemplos: Pedro Ferreira (crioulo preto baixinho de 18 anos, e Vandir Fernandes (crioulo preto , com óculos de miopia de 4 graus) e Marco Antonio Araujo, de 18 anos, baixinho, canhoto, talvez parente da advogada Conceição Araujo ,baixinha.
Instituto Burocrata Caridoso Adauto Junqueira Rebouças
Estamos empenhados também em criar essa entidade para fazer mobilização política contra os denominado "funcionários inimigos públicos" descrito no ítem 4 e Mobilização Pelo "Jus Postulandi" (Justiça sem Advogado) para todas as áreas do direito. Fará também mobilização pelo fim de todas as aulas presenciais expositivas substituindo por "aulas dialogadas". Fará mobilizações pelo fim da permissão de acumulos de cargos públicos.
O nome desse Instituto é um referencia ao comportamento desse nojento individuo que usava óculos de miopia de 4 graus , conhecido como detentor de cargo de faxineiro , usuário de terno sem gravata e que gostava de sair à noite para levar pratos de sopa para moradores de rua. Passava longas noites em "Vigilia de Adoração Perpétua do "Santissimo" da Igreja dos solteirões sem filhos Papa, Bispos e Padres (Igreja Católica). Com a frequencia a aulas presenciais e frequencia a Igreja ele não aprendeu que é desonesto ou anti-juridico ou anti-ético que qualquer funcionário não cumprir horário determinado por Lei ou fazer tarefa estranhas na repartição pública , por exemplo, ocupar (sem exercer) cargo de chefe de seção de documentação e corrigir provas de faculdade de Direito ou ficar na frente de livro da biografia de "santo agostinho" durante 60 minutos por dia talvez rezando pela felicidade de alunos e funcionários do colégio. "O chefe da Biblioteca "doutor Antonio Liberio Neves" invadia profissão de outros trabalhando para editoras fazendo correção ortográfica de Livros". Esse repugnante burocrata de óculos de lentes grossas ,caridoso aposentou-se com salário de Chefe de seção de documentação. Ele "dava aula" de religião também, certamente remunerado. Ele provavelmente deixou 2 ou mais filhos com olhos defeituosos no mundo. Era casado com funcionária pública e era cunhado do nojento João Milton Henrique.
No Colégio IMACO Adauto e Antonio Oly , os dois usuários de ternos sem gravata, eram conhecidos como enquadrados como faxineiro ou zelador , entretando o site www.escavador informa que o Adauto em 1968 e 1969 e 1959-1992 era professor. Será que acumulava cargos publicos ilegalmente ?
Agencia de Recursos Humanos Burocrata Solteirona Lúcia Massara
Planejo ir qualquer dia conversar com a solteirona Lucia Massara ,Diretora da Faculdade de Direito Milton Campos para alertar a ela sobre o perigo que corre de ir para o Inferno e avisar que para evitar essa desgraça deverá me dar autorização para fundar uma Agencia de Recursos Humanos que será denominada de "Agencia de Recursos Humanos Burocrata Solteirona Lúcia Massara" a qual terá como objetivo principal conseguir emprego para pessoas desempregados e sub-empregados que tenham as seguintes características: sexo masculino, saude e físico e olhos perfeitos casado com mulher com essas caracteristicas que não seja funcionária pública, e com filhos menores de 21 anos , um dos cônjuges deverá ser nascido em Belo Horizonte. A Agencia Fará mobilizações pelo fim da permissão constitucional de acumulo de cargos públicos e pela demissão de todos dos ocupantes de cargo de chefe que acumulem cargos públicos ou tenham como cônjuge uma funcionária pública ou que sejam solteiros ou divorciados.
Lúcia Massara foi Diretora do Departamento de Patrimonio da PBH e ao mesmo tempo Professora da Faculdade de Direito da UFMG e nasceu fora de Belo Horizonte.
O burocratas proprietários de diploma de bacharel em direito e proprietários de Licença para falar sobre mátérias de Direito na frente de estudantes e após esse ato alegarem que "deram aulas" ,fundadores da Faculdade de Direito Milton Campos, João Milton , Adauto Junqueira , Lucia Massara e Wilson Chaves , não aprenderam com a frequencia a aulas presenciais que:
1 - O principal personagem dentro de uma escola pública, onde funciona também uma biblioteca pública é o Público e não os funcionários . O principal personagem dentro de uma repartição pública (por exemplo Procuradoria ou Colegio Imaco é o público (povo ou contribuinte). Não pode existir "repartição funcionarial" nem "escola funcionarial". Do mesmo modo que as Empresas Privadas pertencem aos empresários , as repartições e empresas públicas pertencem ao "publico" isto é, povo .
2 - Os principais personagens dentro de uma Escola são Professores que tem conhecimento e sabedoria e querem que alunos aprendam mesmo que não frequentem aulas, isto é apenas preferem ler livros e apostilas, e os estudantes que querem aprender e não conseguir apenas diploma ou indicação para trabalhar na Administração Pública sem fazer concurso público.
3 - Biblioteca é local de emprestimo de livros, estudo e pesquisa em silencio! Não é local de dialogos de estudantes com colegas ou Professoras, nem é lugar de professoras vagabundas sem-vergonhas estacionarem.
4 - Todas as repartições públicas pertencem ao povo pagadores ou não de impostos pois se pertencessem aos funcionários teriam o nome de repartições funcionáriais.
5 - É desonestidade a existencia na Administração Pública de burocratas que não cumprem horario por ser "tarefeiros" isto, é que após cumpriem suas tarefas desaparecem de seus locais de trabalho : "dama de companhia" ou "cavalheiro de companhia" ou "ASPONE" (assessor de porra nenhuma) ou "Guardião de donzelas puras usuárias de saias curtas" (Exemplo: Carlos funcionário também da TV Itacolomi) de "Rezadores Pela Felicidade de funcionarios e estudantes", ou "Assessor Político" (exemplo; doutor Sérgio). "Remendador de livros danificados", ou "Buscador de café para funcionários" ....Exemplos:
Alda Milagres, baixotinha de 1,50 m e 120 quilos , detentora de cargo de Professora mas que atuava como Auxiliar de Escritória tinha como "dama de companhia" uma Professora que acumulava cargos ilegalmente.
Avelino Antonio da Silva Diretor da Seção de Cadastro e depois Diretor da Divisão de Cadastro tinha como "Cavalheiro de Companhia" ou "assessor jurídico" o "doutor" Teixeira, Nabil Halabi estudante de Medicina juntamente com Professoras vagabundas tinham como "Assessor Jurídico" o "Doutor" Sérgio Tesoureiro da Prefeitura apostilado.
A baixotinha Dulcineia , chefe de seção tinha como Aspone a Ana Maria Gonçalves (solteira), o "palhaço" Alaor Ávila , de óculo de lentes grossas ,chefe da Seção de Determinação de Valores SDV tinha como "cavalheiro-de-companhia" Luis Candido Assumpção trabalhador braçal de óculos.
O baixinho de óculos Célio Caetano Batista , de óculos, Diretor do Departamento de Rendas e Professor de Estatistica do IMACO tinha como "Cavalheiro de Companhia" o "crioulão" de 1,90 Valdir Lopes e como "assessor jurídico" o baixinho de óculos de lentes grossas " doutor"Antonio Chiab.
Moises, crioulo-preto era um "buscador de bule de café", que após cumprir sua tarefa desaparecia.
Antonio Sales Filho, ex-coveiro, crioulo com vitiligo era "remendador de livros danificados" e que tinha como tarefa consertar livros durante alguns minutos três vezes por semana ,e tinha aparentemente olhos defeituosos porem não usuario de óculos porque dizia que eram "cangalhinhas" e em consequencia produzia pessimos consertos, ele era casado com funcionária publica e com filhas estudando gratuitamente no Imaco e morador em espaçoso imóvel de propriedade da Prefeitura ao lado do Cemiterio do Bomfim.
Professoras Vagabundas , estacionadas na Biblioteca Pública do IMACO tinham como "cavalheiro de companhia" quando havia professoras no salão ,o "doutor" Antonio Libério Neves, o qual atuava na vista de todos como revisor ortográfico de editoras de livros.
O Antonio Oly Chaves , baixotinho, parente do vice-diretor aparentemente tinha como única "tarefa" "pegar e guardar de livros na estante" quando havia professoras no salão isto é, quando não havia professoras ele desaparecia.
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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ
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Com redação final |
Sessão: 097.2.53.O |
Hora: 15h8 |
Fase: PE |
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Data: 13/5/2008 |
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Sumário
Necrológio do Prof. Adauto Junqueira Rebouças.
O SR. VITOR PENIDO (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, toda a sociedade acadêmica belorizontina encontra-se consternada com o falecimento do inesquecível Mestre Adauto Junqueira Rebouças, ocorrido na Capital do Estado, Minas Gerais, no dia 3 de abril próximo passado, aos 84 anos de idade.
Fundador, professor e secretário das Faculdades Milton Campos por várias décadas, o Prof. Adauto foi um dos principais responsáveis por aquela instituição de ensino ser hoje uma das melhores e mais respeitáveis de todo o Brasil. Essa contribuição tem uma importância imensurável, sobretudo porque transformar uma entidade de ensino em ilha de excelência é uma missão hercúlea que exige imensos sacrifícios.
Indiscutivelmente, Mestre Adauto foi um dos principais protagonistas no processo de transformar as Faculdades Milton Campos em entidade com a respeitabilidade e a excelência de ensino de que hoje desfruta.
Tive a honra de ser seu aluno na Faculdade de Direito e devo a ele muito da minha formação humanista e do meu apego à luta pelo bem comum. Suas lições foram preponderantes para clarear os meus caminhos. Ouso dizer que Adauto Junqueira Rebouças não era um professor. Afinal, aqueles que transmitem os seus conhecimentos e experiências com denodo e empenho, sendo amigos e, em sua amizade, compreendendo e incentivando seus alunos a seguir um caminho, são mais que professores, porque ser professor é apenas exercer a profissão, mas ser educador é realizar a mais nobre das missões.
Adauto Junqueira Rebouças foi muito mais que um professor: foi um mestre. Não é justo, portanto, continuar chamando-o de professor. E o Mestre Adauto Junqueira Rebouças, um homem humilde, discreto e justo, fez do magistério o seu sacerdócio. Vivia em constante contato com os livros e em estreita convivência com Deus, em longas noites de vigília na Adoração Perpétua, na Igreja da Boa Viagem.
Poucos sabem que a caridade era uma das suas características. Comumente, ele saía às ruas, nas noites frias, levando aos pobres e mendigos um prato de sopa quente.
Mestre Adauto sempre expressou a sua vontade de morrer trabalhando, e por pouco não atingiu o seu objetivo. Sempre que abordava - e o fazia com invejável serenidade - o momento de sua morte, externava o seu desejo de morrer em uma sala de aula das Faculdades Milton Campos. Morreu ele a caminho do trabalho, que, às vezes, naquela altura da vida, ainda consumia quase 12 horas do seu dia.
Naquela manhã, do alto dos seus 84 anos intensamente vividos, como fazia há mais de 34 anos, desceu o elevador do edifício Dona Genoveva, localizado na Avenida Augusto de Lima (tradicional via de acesso ao c'entro da Capital mineira), rumo às Faculdades Milton Campos. Na portaria do edifício, foi arrebatado por um infarto fulminante que o conduziu de forma serena e bela para o encontro face a face com o Deus que foi o seu tudo e o sentido de sua vida entre nós.
À tarde, Sras. e Srs. Deputados, compareceram ao cemitério do Parque da Colina, em Belo Horizonte, para participar das últimas homenagens ao querido Prof. Adauto inúmeros amigos, parentes, ex-alunos, advogados, religiosos e membros dos muitos e fecundos movimentos e grupos culturais, artísticos, musicais e religiosos por ele criados e dirigidos. Todas essas pessoas tiveram a grata ventura e o privilégio de desfrutar do seu convívio e dos seus ensinamentos e foram levar seu adeus ao mestre.
Deixou ele esposa, Eneida, e filha, Tarcísia, com quem tive a honra de compartilhar os bancos da faculdade. Fomos colegas no curso de Direito. Hoje ela é professora da mesma faculdade em que estudamos.
Do seu trabalho dedicado, apaixonado e extremamente profícuo sementes e muitos frutos foram colhidos, e muitos admiradores e discípulos conquistados. Faço coro com todos eles nesta homenagem, transcrevendo as palavras de Bertold Brecht, que, ao definir a importância dos homens na Terra disse: "Há os que lutam um dia, e por isso são bons; há os que lutam muitos dias, e por isso são muito bons; há aqueles que lutam anos, e são melhores ainda; porém há aqueles que lutam toda a vida, esses são os imprescindíveis".
O Mestre Adauto Junqueira Rebouças estará sempre entre os que lutaram toda a vida e, por isso, é imprescindível, o que justifica a grande comoção causada pelo seu falecimento.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
Cinthia Rodrigues
Clipping Educacional - iG São Paulo
Para especialistas, o apresentador de informações vai desaparecer, mas o educador que vai além delas é cada vez mais necessário
Imagine, em um mundo sem internet, o dia em que professores são avisados que dali para frente uma ferramenta de pesquisa permitirá aos seus alunos ler, assistir, ouvir e discutir sobre qualquer assunto. Qual seria a reação dos educadores? Para especialistas, há muito motivo para comemorar: a chance de obter êxito no aprendizado aumenta. Na vida real, a recepção não foi bem assim.
Como o professor deve lidar com a tecnologia?
Deve explorar o acesso e interesse que os alunos têm para sugerir trabalhos fora de aula ?. Deve introduzir ferramentas tecnológicas dentro da classe?. Deve ajudar o aluno a encontrar fontes confiáveis e fazer pesquisas na internet?. Todas as alternativas anteriores?.
Deve ignorá-la ?. As aulas precisam ter o formato preservado ?.
Incluída ou não na aula, presente ou não na escola, a internet faz parte da rotina dos alunos. Em 2008, quando apenas 23% dos lares estavam conectados segundo o Ibope, o instituto já apontava que 60% dos estudantes tinham acesso à rede de algum modo. Em pesquisa realizada nas escolas estaduais do Rio de Janeiro em 2011, 92% disseram estar online ao menos uma vez ao dia.
“O professor pode escolher como tratar a internet, mas não pode ignorá-la”, diz o pesquisador emérito de Ciências da Educação da Universidade de Paris 8 e visitante na Universidade Federal do Sergipe, Bernard Charlot. Ele vê duas possibilidades para o educador: fazer o que a máquina não sabe ou ser substituído.
“Ninguém pode concorrer com o Google em termos de informação. O professor que ia à frente da sala apresentar um catálogo vai desaparecer em 20 anos e ser substituído por um monitor”, afirma sem titubear, emendando um alento: “Por outro lado, o professor que ensina a pesquisar, organizar, validar, resolver problemas, questionar e entender o sentido do mundo é cada vez mais necessário.”
O pesquisador defende que o aparente problema de falta de entrosamento com a tecnologia na verdade é a lente de aumento que a internet colocou sobre a falta de formação para a docência. “Não é que o professor não sabe ensinar a pesquisar na internet, é que ele não sabe ensinar a pesquisar. Muitas vezes é mais simples ainda: o professor não sabe como ensinar.”
Para ele, a culpa não é do profissional, mas do sistema engessado que além de não formá-lo não o deixa fazer diferente. “Não faz sentido começar um trabalho na internet e, depois de 50 minutos, dizer: a gente continua semana que vem. Assim como cada professor cuidar de uma disciplina, como se os assuntos não fossem relacionados, ou tratar de temas sem mostrar na prática para que servem na sociedade tornam a escola sem sentido.”
A doutora em linguística e especialista no impacto da tecnologia na aprendizagem Betina von Staa também culpa principalmente o sistema de ensino pela falta de aceitação da tecnologia. “Muitos professores não aceitam trabalhos digitados apenas para evitar cópias. A preocupação é maior com o controle de notas do que com as possibilidades de aprendizado”, lamenta.
foto: O DiaPesquisa em escolas públicas do Rio mostrou que 92% acessam internet todos os dias, em casa, na escola e até no celular
Na opinião dela, o aluno precisa de orientação para procurar informações confiáveis e questionar dados encontrados na internet. “Todas as pesquisas apontam que a tecnologia traz benefícios, porém desde que venha com formação dos professores para dar apoio.”
O Colégio Ari de Sá, em Fortaleza, é um exemplo de exceção na introdução da tecnologia na sala de aula. Além de equipamentos - lousas digitais, computadores e até tablets para os alunos que preferirem o equipamento aos livros - a escola tem formação para os professores diariamente e no contexto das aulas. O coordenador de informática educativa, Alex Jacó França, passa em cada sala tirando dúvidas dos professores e dá dicas de como incluir ferramentas online em cada tópico.
"Muitos temas que passariam sem grande interesse aos alunos acabam ganhando vídeos e experimentos que os marcam. Quanto mais o professor conhece, maior a liberdade que dá ao aluno no formato de suas pesquisas e melhor o aprendizado", garante o especialista. Para ele, mesmo nos casos em que as escolas não têm equipamento, o conhecimento do professor para incentivar o uso de tecnologias e a abertura para deixar os alunos irem além dos livros faz a diferença.
Durante fórum sobre tecnologia e educação promovido pela Blackboard no último dia 12, em São Paulo, educadores estrangeiros sustentaram opinião parecida. A diretora de avaliação da Universidad Cooperativa de Colômbia, Maritza Randon Rangel, afirma que a democratização do acesso à rede dá oportunidade para que mesmo escolas rurais e afastadas tenham desempenho equivalente às que estão mais próximas de recursos culturais e financeiros. “Tivemos êxito com isso na Colômbia, mas além das máquinas é preciso uma equipe com objetivos claros.”
“Muitos temas que passariam sem grande interesse aos alunos acabam ganhando vídeos e experimentos que os marcam. Quanto mais o professor conhece, maior liberdade dá ao aluno e melhor o aprendizado",
Já a pedagoga Patrícia Patrício, mestre em Formação de Professores pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora do livro “São Deuses os Professores?”, defende que os educadores de sucesso conseguem êxito com ou sem ajuda da escola. “Em geral profissionais que se destacam fazem isso, apesar da escola”, conta.
É o caso de professores premiados em todas as edições das Olímpiadas Brasileiras de Matemática, comoAntonio Cardoso do Amaral, de Cocal dos Alves, no Piauí, e Maria Botelho, de Uberlândia, em Minas Gerais. Ambos não têm formação ou estrutura tecnológica acima da média da rede pública nas escolas, mas incentivam os alunos a usá-la em casa e valorizam dúvidas e exercícios trazidos dentro ou fora do contexto da aula. “Às vezes chego em casa e um aluno me deixou uma dúvida no Facebook, eu adoro, significa que eles estão indo além da aula”, diz Botelho.
fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/
Escola municipal, localizada na Rocinha, teve seu espaço alterado para comportar tecnologia e a lógica de ensino em grupo
25/01/13 // ESCOLA // GOVERNO // RIO DE JANEIRO
POR PATRÍCIA GOMES
O Rio de Janeiro começa, nas próximas semanas, a experimentar um novo tipo de escola. Nada de séries, salas de aula com carteiras enfileiradas e crianças ordenadamente caminhando pelo espaço comum. A aposta para dar a 180 crianças e jovens da Rocinha uma educação mais alinhada com o século 21 é o Gente, acrônimo para Ginásio Experimental de Novas Tecnologias, na escola Municipal André Urani. O espaço, que acaba de ser totalmente reformulado para comportar a nova proposta, perdeu paredes, lousas, mesas individuais e professores tradicionais e ganhou grandes salões, tablets, “famílias”, times e mentores.
Não houve pré-seleção. Os alunos que farão parte dessa nova metodologia já são os matriculados na escola antes da reforma. Mas agora as antigas séries serão extintas e não haverá mais as salas de aula tradicionais, com espaço para 30 e poucos alunos. Em vez disso, os jovens – que estariam entre o 7o e 9o anos – serão agrupados em equipes de seis membros, chamadas de “famílias”, independentemente de sua série de origem. A formação das famílias ocorrerá em parte por afinidade, a partir da escolha dos próprios membros, e em parte a pelo diagnóstico de habilidades ao qual os alunos se submeterão no início do ano letivo.
crédito ekaterina_belova / Fotolia
Essa avaliação, que ocorre assim que eles chegarem ao Gente, pretende fazer um raio-x do estado da aprendizagem de cada um, tanto do ponto de vista do conteúdo tradicional quanto das habilidades não cognitivas, como comunicação, senso crítico, autoria. Cada aluno terá um itinerário de aprendizado pessoal, que funciona como uma espécie de playlist, só que em vez de músicas, estarão os pontos que ele precisa aprender ou desenvolver. Será o jovem o responsável por escolher a forma como o conteúdo lhe será entregue – videoaulas, leituras, atividades individuais ou em grupo. Todas as semanas os alunos serão avaliados na Máquina de Testes, um programa inteligente que propõe questões de diferentes níveis de dificuldade, para garantir a evolução no conteúdo. Quando ele não chegar ao resultado esperado, o jovem receberá uma atenção individualizada.
Tal atenção é de responsabilidade do mentor da família, o professor. Cada mentor será responsável por três famílias, que reunidas serão chamadas de equipe. “O mentor deve dar uma educação mais ampla, preocupada não só com os conteúdos tradicionais, mas com higiene, com aspectos socioemocionais do aluno, com a motivação dele”, diz Rafael Parente, subsecretário de novas tecnologias educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio, explicando a mudança no papel do professor naquele contexto. Em vez de dar aula de português ou matemática, o mentor vai ajudar o aluno a encontrar a informação de que precisa para entender o conteúdo, mesmo que o assunto não seja o da sua formação.
crédito Divulgação
Assim, explica Parente, se um professor de língua portuguesa precisar explicar um assunto mais específico de matemática, ele deve pedir ajuda para membros da família, se sentar com o aluno para assistir à videoaula da Educopedia com ele, tentar aprender junto. “O professor não vai ser mais aquele que transmite o conhecimento. Ele vai ser especialista na arte de aprender”, diz o subsecretário. O grupo de mentores que fará parte do Gente foi treinado para essa nova forma de lecionar.
Todos os dias, ao chegarem à escola, os alunos passarão por um momento de acolhida, em que compartilharão com seus pares experiências e expectativas para o dia. A jornada na escola é integral. Neste tempo, com o auxílio de seu itinerário e a liderança do tutor, cada um deverá decidir o que e em que ordem estudar e poderá, à livre escolha, se juntar a grupos de estudo de língua estrangeira, robótica, esportes, artes, desenvolvimento de blogs. É nesse momento que uma pergunta inevitável aparece: mas se o aluno não quiser fazer nada, ele não vai fazer nada, certo? Mais ou menos. Os mentores, explica Parente, estarão sempre por perto para motivar os alunos a avançarem, as avaliações mostrarão quem está ficando para trás e os integrantes da família – o tal grupo de seis – também deve incentivar uns aos outros. “Quando o aluno é protagonista do próprio aprendizado, faz suas escolhas, ele se envolve mais, se empolga mais com a escola.”
A tecnologia é outro fator importante na forma como o projeto foi organizado. Para que os alunos possam escolher entre ambiente virtual ou presencial, era preciso que todos os alunos tivessem acesso a equipamentos e internet. Por isso, cada aluno terá o seu tablet ou netbook e, quando for pedagigocamente justificável, vai poder levá-lo para casa. Todas as dependências do André Urani terão internet sem fio de alta velocidade.
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"É possível fazer educação de qualidade sem escola"
A escola do futuro não existirá. Ela será substituída por espaços de aprendizagem com todas as ferramentas possíveis e necessárias para os estudantes aprenderem. Esta é a expectativa de Tião Rocha, educador, antropólogo e uma das principais referências em ensino de folclore e cultura popular. Para ele, educação se faz com bons educadores e o modelo escolar arcaico “aprisiona” e há décadas dá sinais de falência. “Não precisamos de sala, precisamos de gente. Não precisamos de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não precisamos de livros, precisamos ter todos os instrumentos possíveis que levem o menino a aprender”, defende.
E é isso que o educador tem feito nos últimos 30 anos, desde que teve “um clarão” e deixou o emprego de professor na Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto) para fundar oCentro Popular de Cultura e Desenvolvimento, organização não-governamental sem fins lucrativos, criada em 1984, em Belo Horizonte (MG). Na cidade de Curvelo, no sertão mineiro e capital da literatura de Guimarães Rosa (auto-proclamada pelo escritor), Tião iniciou um projeto pedagógico baseado no uso da cultura local como matéria-prima do ensino e na proposta de que a educação acontece em qualquer lugar. E foi debaixo de um pé de manga que a pedagogia da roda começou. Em círculo, as crianças discutem, avaliam e decidem a atividade do dia.
Sua proposta de uma educação mais livre já atingiu mais de 500 educadores e 20.000 crianças. O projeto é reconhecido internacionalmente e foi levado a Moçambique e Guiné Bissau. “Nós comprovamos que é possível sim fazer educação de boa qualidade sem escola, em qualquer lugar. E aprendemos também que só podemos fazer boa educação, se tivermos bons educadores. Bons educadores são aqueles que geram processos permanentes de aprendizado e não repassadores de conteúdo”, afirma.
Autor premiado de propostas pedagógicas e livros didáticos sobre o uso do folclore e da cultura popular no ensino básico. Em 2007, Tião recebeu o prêmio Empreendedor Social, do jornal Folha de S.Paulo e da Fundação Schwab. Confira a entrevista:
As escolas e os professores estão valorizando mais cultura popular?
Rocha - A percepção das observações que eu tenho é no caminho oposto. Não vejo como prática ampla. Alguns professores, algumas escolas, por iniciativa muito pessoal, dão importância para a cultura popular, mas isso não acontece como parte integrante de um sistema educacional. Sinto que ela está sendo cada vez mais substituída e, de certa forma, denegrida em função de outro conceito que é a internet, as novas mídias, a tecnologia. Há uma supervalorização dessa modernidade em detrimento das tradições. Quando os meninos vão para a escola, de onde eles vêm, o que eles aprenderam, a herança que eles trazem têm importância zero. A escola está interessada em formar tecnicistas.
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Hall da fama da evasão: saiba quem se deu bem sem se formar na universidade18 fotos
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Beyoncé Knowles - A cantora americana foi eleita pela revista "Forbes" a 17ª mulher mais poderosa do mundo. Ela também aparece na lista formulada pela publicação THE (Times Higher Education) com as mulheres que estão entre as mais poderosas do mundo e não possuem diploma de ensino superiorDivulgação/iam.beyonce.com
Qual é a importância de valorizar a cultura popular?
Rocha - A grande questão é a ideia de as pessoas se sentirem parte integrante do território. Sentir que pertencem a algum lugar e que esse lugar está ligado e eles. Eles não estão soltos. A cultura popular e tradições trazem a identidade das pessoas para transformar indivíduos em pessoas. Esse afastamento das pessoas, da sua realidade, do seu mundo, do seu universo de tradições familiares e culturais é um problema sério de falta de fixação do indivíduo com sua identidade. Ele vira massa de manobra.
Recentemente o Rio de Janeiro inaugurou o Gente, uma escola municipal sem salas de aula, séries e carteiras ordenadas em fila. O espaço físico da escola está mudando? Como o senhor vê esse processo?
Rocha - Acho que estamos caminhando, mas de forma muito lenta e atrasada, porque esta não é uma questão é nova, é bem antiga. Está muito arraigado no âmbito da sociedade, das nossas elites políticas, dos nossos dirigentes, que educação e escolarização são a mesma coisa. Há 30 anos eu me perguntava se era possível fazer educação sem escola ou debaixo de um pé de manga. Comprovamos que é possível sim fazer educação de boa qualidade sem escola, em qualquer lugar. O MEC continua produzindo cartilhas, distribuindo livros didáticos e os professores vão continuar a dar a mesma aula de sempre. As escolas vão continuar com seis aulas de matemática e nenhuma de cidadania, solidariedade ou artes. E continuarão com aulas de 50 minutos, como se todo mundo aprendesse em 50 minutos – essa imbecilidade continua presente em 2013.
O que precisa ser feito?
Rocha - Precisamos escancarar isso. Não precisamos de sala, precisamos de gente. Não precisamos de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não precisamos de livros, precisamos ter todos os instrumentos possíveis que levem o menino a aprender. Não podemos ter um modelo como a escola, que deixa a maioria para trás, aproveita o mínimo e vai “informando” gente que não é crítica, que não pensa, que não age, que não é bom cidadão. Eu gostaria que um dia abolissem a escola. Será que nós sabemos o que colocar no lugar? Se tivermos boas referências, vamos fazer isso que está sendo feito nesse exemplo que você deu (da escola municipal do Rio de Janeiro). Não teremos escolas, teremos um galpão, um espaço de aprendizagem. Um dia vamos acabar com o MEC também. Não precisa ter Ministério da Educação, precisa ter Ministério do Conhecimento.
Nesse futuro que o senhor imagina, como seriam os espaços que sucederiam às escolas?
Rocha - As escolas têm grades, têm currículo. É uma cadeia, uma prisão. Em vez de ela ser um espaço gerador de conhecimento, ela aprisiona conteúdos e determina que tipos de conteúdo os meninos precisam aprender – uma visão absolutamente equivocada. E para que os meninos precisam aprender isso? “Ah, é porque eles precisam vencer na vida”. Vencer na vida é o quê? É ganhar dinheiro, virar classe média alta? Se é pra ser feliz, eles tinham que ter mais música, mais poesia, mais solidariedade, e menos matemática, menos química. Eu defendo que todas as escolas, do pré-escolar ao pós-doutorado da USP, deveriam ter a mesma base curricular, a Carta da Terra. Todos deveriam estudar tudo baseado nesse documento, que pra mim foi o maior consenso que a humanidade já produziu. Um pacto com 16 artigos, de 185 países. Mais de 5.000 instituições passaram anos discutindo para chegar nisso. E ela está aí como letra morta, mais um papel.
Como o senhor avalia as tecnologias e inovações que estão chegando às salas de aula? Como usá-las de forma positiva para valorizar a cultura popular?
Rocha - Acho que, de maneira geral, as tecnologias são meios e portanto estão a serviço e têm que atender uma causa. Há um avanço tão amplo nas tecnologias de informação e comunicação, os chamados TICs. Temos tanto TIC, tanto TIC, que hoje as pessoas estão tendo tique nervoso. É TIC demais. E para mim esses TICs só fazem sentido quando se transformam num “TAC”. Para cada Tecnologia de Informação e Comunicação, deveria haver uma Tecnologia de Aprendizado e Convivência. A grande questão é como transformar isso em um instrumento de aproximar e produzir solidariedade e compreensão nas pessoas. Vai demorar 50 anos para chegar um tablet na zona rural, e a zona urbana estará 50 anos na frente em termos de tecnologia, ou seja, nós estamos fazendo desigualdade de acesso às tecnologias de informação e comunicação.
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13 de abril de 2015
MATEUS LUIZ DE SOUZA – Folha de S. Paulo
Após quatro anos, Lorena Dias, 17, voltará a ter colegas de classe. De 2011 a 2014, ela estudou em casa, com os pais no lugar dos professores. Agora, acaba de se matricular na faculdade graças a uma vitória na Justiça.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, concedeu liminar favorável à jovem para que ela obtenha o certificado de conclusão de ensino médio.
O IFB (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) e o Inep (instituto ligado ao MEC), que emitem o documento, ainda podem recorrer.
Trata-se de decisão inédita no país, segundo Alexandre Magno, diretor jurídico da Aned (Associação Nacional de Educação Domiciliar).
No final do ano passado, Lorena foi aprovada em jornalismo em Brasília, onde mora. Para ingressar no curso, prestou o ENEM.
Desde 2012 o Ministério da Educação permite que o desempenho na prova seja utilizado como certificado. Lorena tirou a pontuação necessária, mas foi impedida de obtê-lo por ser menor de idade, um dos requisitos. Foi então que ela entrou na Justiça.
A jovem frequenta as aulas desde de março. Ela relata não ter problemas de sociabilidade por causa da educação domiciliar -uma crítica comum de especialistas a essa forma de ensino. Fui eleita a representante da turma já na primeira semana, diz.
Lorena saiu da escola porque, segundo ela, sofria bullying e os pais estavam preocupados com as greves e a presença de drogas no colégio em que estava matriculada, em Contagem (MG).
Ao menos 2.000 famílias praticam ensino domiciliar, segundo a Aned. Ao contrário dos Estados Unidos, no Brasil a prática não é regulamentada. Assim, não há consenso sobre sua legalidade.
Luan Sperandio
Acadêmico de Direito, Estagiário, Articulista
Graduando em Direito na Universidade Federal do Espírito Santo. Atua na Defensoria Pública Civilista do Estado do Espírito Santo e faz parte do Movimento Empresa Júnior. É membro dos Estudantes Pela Liberdade/ES e articulista do Instituto Liberal. Twitter: @luansperandio
Jovem que estudou em casa entra na Justiça para conseguir vaga na faculdade – e vence
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No Brasil, convictos da ensino domiciliar travam guerra judicial
Pais enfrentam Conselho Tutelar, Ministério Público e até abrem mão de assistência social para ensinar os filhos em casa
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 05/11/2011 07:00